Qual é a melhor cidade para viver na América Latina?

A cidade de Buenos Aires foi apontada como a melhor da América Latina para se viver, segundo o Índice Global de Habitabilidade 2025, divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU), ligada à revista britânica The Economist.

O relatório avaliou 173 cidades ao redor do mundo, levando em conta cinco categorias principais: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. Buenos Aires obteve a melhor pontuação da região e subiu posições no ranking global, reforçando sua imagem como uma cidade com boa qualidade de vida urbana.
Outras cidades latino-americanas no ranking
Além de Buenos Aires, outras cidades da América Latina também aparecem na lista, mas com desempenho mais modesto:
Santiago (Chile) — 57º lugar, com 77,3 pontos
Montevidéu (Uruguai) — 59º lugar, com 76,7 pontos
San Juan (Porto Rico) — 87º lugar, com 64,7 pontos
Lima (Peru) — 99º lugar, com 59,3 pontos
A pontuação considera mais de 30 indicadores qualitativos e quantitativos, e os entrevistados classificam cada item como "aceitável", "tolerável", "incômodo", "indesejável" ou "intolerável".
Copenhague lidera ranking global
No topo da lista mundial, a capital dinamarquesa Copenhague desbancou Viena (Áustria), que ocupava a primeira posição nos últimos três anos. Em seguida aparecem cidades como Zurique (Suíça), Melbourne (Austrália), Genebra (Suíça) e Sydney (Austrália) — todas reconhecidas por infraestrutura de ponta, serviços públicos eficientes e alta estabilidade social.

Quedas e extremos
Por outro lado, Calgary (Canadá) foi a cidade que mais perdeu posições, caindo do 5º para o 18º lugar. Cidades britânicas como Manchester, Londres e Edimburgo também registraram quedas no ranking, influenciadas por notas mais baixas no quesito estabilidade.
Nas últimas posições aparecem Damasco (Síria), Trípoli (Líbia), Daca (Bangladesh) e Karachi (Paquistão) — todas com pontuação significativamente baixa em segurança, serviços e infraestrutura.
O que o índice revela
Mais do que uma simples lista, o estudo mostra como certos modelos urbanos conseguem resistir ao tempo, enquanto outros enfrentam desgaste acelerado. A EIU destaca que a habitabilidade não depende apenas de desenvolvimento econômico, mas de fatores combinados como segurança, acesso à saúde, políticas ambientais e planejamento urbano.
