
Comerciantes da 25 de Março protestam contra interferência dos EUA no Brasil
Nesta sexta-feira (18), comerciantes e trabalhadores da tradicional Rua 25 de Março, em São Paulo, organizaram um protesto contra a recente investigação do governo dos Estados Unidos que mira a venda de produtos falsificados na região, conforme publicado pela Agência Brasil.
O ato, que reuniu cerca de 120 pessoas, expressou forte insatisfação com a interferência estrangeira em assuntos comerciais brasileiros.

A investigação americana, anunciada em meados de julho, acusa o centro comercial de ser um dos maiores polos de falsificação, apesar das operações de fiscalização realizadas localmente. Paralelamente, a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros acirrou o clima de tensão entre os dois países.
O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP), com apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), e também expressou repúdio às críticas de Trump ao Pix e à condução da economia brasileira.
Durante o protesto, os manifestantes criticaram o presidente Donald Trump e o ex-presidente Jair Bolsonaro, usando fantasias simbólicas para representar a influência negativa sobre o comércio nacional. A região da 25 de Março, com cerca de 3 mil lojistas, foi destacada como essencial para geração de empregos e arrecadação de impostos.
- De acordo com o sindicato, a soberania brasileira está sendo atacada após o Brasil ser incluído em um relatório do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), que invoca a Seção 301 da lei comercial americana de 1974.
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