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Trump diz que 'farsa' do caso Epstein tem que acabar e busca liberar depoimentos ao público

O presidente ordenou que a procuradora-geral Pam Bondi "apresentasse todo e qualquer depoimento relevante ao grande júri".
Trump diz que 'farsa' do caso Epstein tem que acabar e busca liberar depoimentos ao públicoRick Friedman / Robbie Jay Barratt - AMA / Colaborador / Gettyimages.ru

O presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou que todos os depoimentos relevantes do grande júri no caso Epstein sejam tornados públicos. A medida foi anunciada em sua rede social, Truth Social.

"Com base na quantidade ridícula de publicidade dada a Jeffrey Epstein, pedi à procuradora-geral, Pam Bondi, que apresente todos e cada um dos depoimentos pertinentes do grande júri, sujeito à aprovação do tribunal. Essa farsa, perpetuada pelos democratas, deve acabar agora mesmo!", escreveu.

O Wall Street Journal (WSJ) noticiou nesta quinta-feira que, em 2003, Donald Trump enviou um cartão de aniversário ao milionário Jeffrey Epstein por seus 50 anos, incluindo um desenho de uma mulher nua. O jornal citou documentos de um álbum que foi analisado pela Justiça durante a investigação sobre o financista e sua então companheira, Ghislaine Maxwell.

Compilado antes de 2006, o álbum continha fotos, poemas e mensagens de acadêmicos, empresários, amigos de infância e ex-namoradas de Epstein.

O próprio presidente classificou essa informação como falsa e prometeu processar o Wall Street Journal, após emitir a mensagem com a solicitação de mais documentos.

No início de seu segundo mandato, Donald Trump prometeu desclassificar documentos-chave do caso Epstein, figura central de um dos escândalos mais controversos dos EUA.

No entanto, as primeiras divulgações incluíram apenas informações já conhecidas publicamente. Desde então, contradições estranhas marcaram a condução da investigação por parte das autoridades.

Após uma briga com Trump, o bilionário e magnata da tecnologia Elon Musk afirmou que o presidente, de alguma forma, aparece nos arquivos do caso Epstein, algo que o mandatário nega. Desde então, essas acusações começaram a ganhar novos detalhes e relatos.

  • Jeffrey Epstein foi encontrado morto em 10 de agosto de 2019 em sua cela no Centro Correcional Metropolitano de Manhattan, em Nova York, onde aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual de menores.

  • A morte de Epstein ocorreu apenas um dia após a revelação de documentos judiciais que implicavam, como seus cúmplices, diversas pessoas influentes, incluindo o príncipe britânico Andrew, o investidor bilionário Glenn Dubin, o ex-governador do Novo México Bill Richardson, além de outras figuras políticas e personalidades notórias.