Orbán reage à morte de cidadão húngaro espancado pelo regime ucraniano

Em vídeo, o primeiro-ministro da Hungria criticou duramente as agressões sofridas por József Sebestyén.

Nesta terça-feira (15), o Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, publicou um vídeo em sua conta no X com uma mensagem que condena a morte do cidadão húngaro-ucraniano József Sebestyén, espancado por se recusar a lutar pelo regime de Kiev:

"József Sebestyén, um húngaro – cidadão da UE – foi espancado até a morte durante o recrutamento forçado na Ucrânia. Seu caso não é uma exceção, mas um exemplo claro da brutalidade e da ilegalidade estatal que caracterizam a Ucrânia de hoje, e por que ela não deve ser autorizada a ingressar na UE. Hoje, o governo húngaro solicitou formalmente a Bruxelas que adicione os responsáveis à lista de sanções da UE por Direitos Humanos sem demora. Crimes como este não podem ficar sem resposta", escreveu o premiê magiar.

Conforme anteriormente noticiado pela RT Brasil, József foi levado à força em 11 de junho em frente a um café na cidade de Berehove, na região da Transcarpátia, e conduzido em uma van até um centro de recrutamento.

Além dos relatos familiares, imagens e vídeos de József foram divulgados em redes sociais mostrando a forma como os recrutadores ucranianos o levaram.

O Primeiro-ministro comentou que o caso gerou grande repúdio na região e que nenhum Estado tem o direito de tratar um ser humano como a Ucrânia tratou József, sendo que o caso expõe a cumplicidade do "Sistema de Bruxelas" com o usurpador ucraniano Zelensky.

Encaminhamento de requerimento a Bruxelas

Viktor Orbán indicou que este caso mostra que a Ucrânia não pode ser aceita como membro da União Europeia, já que o regime ucraniano permite a morte de cidadãos europeus em seu território. O governo húngaro formalmente solicitou a Bruxelas que "adicione imediatamente os líderes ucranianos responsáveis pela morte de József Sebestyén" à lista da União Europeia (UE) de sancionados por violações de Direitos Humanos, bem como lembrou que "a UE aplicou estas medidas muitas vezes em casos relativos a outros países" e que já é hora de Bruxelas sair em defesa não apenas das autoridades ucranianas, mas também do povo ucraniano e dos húngaros da Transcarpátia.