Roncar nem sempre é inofensivo: quando se preocupar

Os distúrbios respiratórios noturnos podem sinalizar riscos cardiovasculares e metabólicos graves.

De acordo com a Associação Americana de Aposentados (AARP, na sigla em inglês), o ronco pode ter diferentes causas — da posição ao dormir ao consumo de álcool —, mas quando é frequente e vem acompanhado de respiração ofegante, pausas respiratórias ou cansaço durante o dia, pode indicar apneia do sono, condição que afeta milhões de pessoas.

Quando ocorre?

A apneia obstrutiva do sono ocorre quando os músculos da garganta e da boca relaxam durante o sono, bloqueando parcialmente as vias aéreas. Isso interrompe a respiração repetidas vezes ao longo da noite e reduz os níveis de oxigênio no sangue.

Segundo a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), a apneia não tratada pode elevar o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares, derrame e até diabetes tipo 2.

Sinais de Alerta

Especialistas recomendam procurar um médico ao notar roncos intensos e frequentes, especialmente se acompanhados de pausas na respiração, sonolência diurna ou dores de cabeça ao despertar.

Entre as possíveis causas, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês) cita falhas no controle da respiração pelo cérebro, além de fatores como envelhecimento, obesidade, histórico familiar, aumento das amígdalas e alguns distúrbios hormonais.