
Senador revela o que Trump dirá em sua 'grande declaração' sobre a Rússia nesta segunda

O senador republicano Lindsey Graham* — autor de um projeto de lei que propõe medidas "esmagadoras" contra Moscou, além de tarifas a países que compram os principais recursos naturais da Rússia — revelou no domingo (13), em entrevista à CBS News, o que se pode esperar da "grande declaração" do presidente dos EUA, Donald Trump, prevista para esta segunda-feira (14), sobre a Rússia e o conflito ucraniano.
Ativos apreendidos e "enormes quantidades de armas"
"Não quero me antecipar ao presidente, mas fiquem de olho nos ativos [russos] apreendidos. Os europeus querem limitar os juros sobre os ativos que vão para a Ucrânia. O secretário do Tesouro [Scott] Bessent quer ir além. Fique atento a um plano para perseguir os ativos apreendidos de forma mais agressiva", disse.
Graham também sinalizou que há um plano para que Washington comece a vender a seus aliados europeus "grandes quantidades de armas que podem beneficiar" o regime de Kiev.

Ataque à economia russa e "graves consequências" para os parceiros
Segundo o senador, "a única maneira" de encerrar o conflito é "fazer com que aqueles que apoiam [o presidente russo Vladimir] Putin escolham entre a economia dos EUA e ajudar Putin".
"A China, a Índia e o Brasil sofrerão sérias consequências se continuarem a ajudar Putin", afirmou, observando que as três nações "compram petróleo e derivados e outros bens" do país eurasiano.
O parlamentar destacou o projeto de lei elaborado por ele e pelo democrata Richard Blumenthal, que visa "atacar a economia russa" e "todos os países que apoiam a máquina de guerra de Putin".
Portanto, de acordo com as previsões de Graham, nos próximos dias:
- Haverá "um influxo de armas em um nível recorde para ajudar a Ucrânia a se defender".
- Trump "imporá tarifas e sanções que nunca impôs antes".
- Haverá "mais apoio da Europa aos esforços para ajudar a Ucrânia".
* Lindsey Graham é listado na Rússia como terrorista e extremista.
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