Havana condena a imposição de sanções dos EUA contra Díaz-Canel

Chanceler diz que bloqueio e sanções não abalam a vontade do povo cubano.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, criticou, nesta sexta-feira (11), a imposição de sanções contra o presidente Miguel Díaz-Canel anunciadas anteriormente pelo Departamento de Estado dos EUA.

"Os EUA são capazes de impor sanções imigratórias contra líderes revolucionários e manter uma guerra econômica prolongada e implacável contra Cuba, mas não têm capacidade de dobrar a vontade deste povo ou de seus líderes", escreveu o alto funcionário em sua conta no X.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou restrições à imigração contra Díaz-Canel; o ministro das Forças Armadas Revolucionárias, Álvaro López Miera; e o ministro do Interior, Lázaro Álvarez Casas, bem como seus familiares imediatos, acusando-os de propagar "graves violações dos direitos humanos" no contexto dos protestos de 2021.

Resposta cubana

A versão foi refutada por Havana, que no período acusou diretamente Washington de promover uma estratégia de mudança de regime por meio de uma "política de sufocamento econômico" com o objetivo de provocar "uma revolta social".  

Embora as críticas aos efeitos do bloqueio na ilha persistam e haja amplo consenso pelo seu fim, as denúncias de interferência dos EUA vão além dos protestos ocorridos há quatro anos.