O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta terça-feira (8) que Washington enviará armamento adicional ao regime de Kiev. A declaração foi feita durante entrevista coletiva, ao ser questionado sobre a pausa adotada pelo Pentágono na semana passada em relação ao fornecimento para a Ucrânia.
"Estamos enviando algumas armas defensivas para a Ucrânia. E eu aprovei isso", afirmou o mandatário norte-americano a jornalistas. Segundo Trump, a decisão se justifica pelo elevado número de baixas entre os combatentes ucranianos que enfrentam as tropas russas.
Anteriormente, o presidente já havia anunciado que os EUA forneceriam mais armas à Ucrânia, poucos dias após ordenar uma suspensão temporária nos envios essenciais ao país eslavo. "Eles precisam ser capazes de se defender. Estão sendo duramente atacados neste momento. […] Precisamos enviar mais armas, principalmente defensivas, eles estão sob forte ataque", declarou durante encontro na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Reação do Kremlin
O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, afirmou que "não há informações definitivas" sobre se os envios de armas dos EUA à Ucrânia haviam sido concluídos ou interrompidos, uma vez que "havia numerosas declarações contraditórias" a respeito.
"É evidente que os envios continuam. É evidente que os europeus também estão ativamente abastecendo a Ucrânia com armas, e é evidente que essas ações, na verdade, não se enquadram nos esforços para promover uma solução pacífica", disparou.
O porta-voz destacou que a postura adotada pelos países europeus em relação à crise ucraniana "está absolutamente voltada para contribuir de todas as maneiras com a continuidade dos combates".