Líder de um ex-país soviético promete 'limpar' a Igreja

O primeiro-ministro do país afirmou que a Igreja Apostólica Armênia foi tomada por "um grupo anticristão, imoral, antinacional e antinacionalista, e deveria ser libertada".

O primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, anunciou sua intenção de realizar uma "libertação" da Igreja Apostólica Armênia.

Pashinyan afirmou em suas redes sociais que a Igreja foi tomada por "um grupo anticristão, imoral, antinacional e antinacionalista, e deveria ser libertada".

"Eu liderarei esta libertação", acrescentou. Ele também enfatizou que, durante o conflito, ficou evidente a "falta de conexão e relação com Jesus Cristo" por parte de alguns líderes da Igreja.

Conflito entre Governo e Igreja

As tensões entre a Igreja Apostólica Armênia e o Governo do país foram registradas desde a chegada de Pashinyan ao poder. O patriarca supremo Gareguin II pediu repetidamente a renúncia de Pashinian. 

No final de maio, o primeiro-ministro da Armênia começou a publicar mensagens ofensivas nas redes sociais com linguagem obscena, dirigidas tanto à Igreja quanto a Gareguin II, cuja renúncia ele exigia.

Pashinyan propôs modificar o procedimento de eleição do clero, consagrando em lei o "papel decisivo da República da Armênia" na sua nomeação.