Ex-agente da CIA acredita que informações sobre o caso Epstein podem ter sido destruídas

John Kiriakou lembra que a inteligência dos EUA destruiu anteriormente documentos sobre suas operações para impedir que informações chegassem aos cidadãos.

Um ex-agente da CIA afirmou em entrevista à Fox News que documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein podem ter sido destruídos pela própria inteligência dos Estados Unidos.

“Não estou culpando o diretor do FBI, Kash Patel, nem o vice-diretor Dan Bongino. Acho que essa camada abaixo deles, que faz parte do que gostamos de chamar de Estado profundo, pegou o touro pelos chifres e provavelmente destruiu informações”, disse John Kiriakou.

O ex-oficial lembrou que CIA e FBI já eliminaram registros de investigações importantes. Segundo ele, em 1975, a CIA destruiu todos os documentos sobre a Operação MK Ultra, programa de controle mental da agência, após o Congresso determinar a divulgação das informações.

Caso Epstein

As autoridades norte-americanas divulgaram nesta segunda-feira (7) o último vídeo de Jeffrey Epstein com vida, gravado um dia antes de sua morte em uma prisão federal. O material foi liberado no contexto da investigação que apura as circunstâncias de sua morte, ainda não totalmente esclarecidas.

As imagens foram captadas entre 9 e 10 de agosto de 2019, poucas horas antes de seu corpo ser encontrado na cela.

O site Axios informou que o FBI e o Departamento de Justiça concluíram não haver indícios de homicídio. Os investigadores não encontraram "nenhuma lista de clientes incriminadora", "nenhuma evidência confiável [...] de que Epstein tenha chantageado indivíduos proeminentes" nem elementos que justificassem apurações contra terceiros não indiciados, segundo comunicado oficial citado pelo veículo.