
'Bandeira Preta': o que se sabe sobre a operação israelense contra os houthis?

As Forças de Defesa de Israel (IDF) deram início na noite de domingo (6) à operação Bandeira Preta contra os houthis do Iêmen, informou o canal N12.
Entre os alvos atacados estavam os portos de Hodeida, Ras Isa e Salif, sob controle dos houthis, além da usina de energia Hodeidah-Ras al-Khatib e do navio Galaxy Leader, apreendido pelo grupo xiita em 2023.
A operação envolveu 20 caças, que lançaram 50 munições no território iemenita. Um porta-voz militar israelense afirmou que divulgou um "aviso de evacuação" para os portos e a estação de energia antes do bombardeio.

"Para sua segurança, pedimos a todos os que estão nessas áreas, bem como aos navios ancorados nas proximidades, que evacuem imediatamente. A permanência nessas áreas os coloca em risco", disse o porta-voz. Segundo Tel Aviv, os alvos teriam sido escolhidos devido à "atividade militar que está ocorrendo lá".
As forças israelenses alegam que os portos bombardeados são utilizados para o envio de armas iranianas. A ofensiva foi uma resposta a ataques de drones e mísseis lançados pelos houthis contra o território israelense.
A resposta dos houthis
Os houthis anunciaram nesta segunda-feira (7) que sua defesa aérea "conseguiu combater uma agressão sionista" contra o Iêmen e "frustrou seu plano de atacar várias cidades" do país.
O grupo afirmou que a ação de defesa "forçou várias formações de caças israelenses" a deixar o espaço aéreo iemenita e impediu que realizassem os bombardeios.
Os houthis informaram que a resposta à ofensiva israelense foi feita com mísseis terra-ar de produção nacional.
