
Atleta belarussa está a alguns pontos de superar americana como maior tenista do século

Neste domingo (6), Aryna Sabalenka, atual tenista número 1 do mundo, venceu mais uma etapa em Wimbledon ao derrotar a belga Elise Mertens pela 11ª vez na carreira, em 12 confrontos. Com o resultado, a atleta belarussa pode superar a norte-americana Selena Williams como a primeira jogadora da história do tênis no século XXI a conquistar mais de 13.615 pontos no ranking mundial.
Atualmente, ela está com 11.640 pontos e próxima da marca de 12.000 - número que foi alcançado apenas por Williams. Se ela vencer o Grand Slam da Inglaterra, a belarussa vai alcançar uma pontuação inédita no século.
Para consagrar o feito, precisa superar a atleta alemã Laura Siegemund nas disputa pelas semifinais da competição. Uma vitória também marcaria a primeira vez que a belarussa avança para a final de Wimbledon.

Queridinha dos brasileiros
Samalenka é uma das tenistas favoritas do público brasileiro. Isto porque ela namora um empresário paulistano, Georgios Frangulis, que a ensinou a falar algumas palavras em português. Ela até xinga na língua portuguesa quando erra uma jogada e arrisca um "te amo" para o público brasileiro quando é ovacionada.
Em entrevista concedida à ESPN Brasil, ela contou um pouco como é sua relação com os torcedores brasileiros:
"Adoro receber amor e carinho da torcida, ver bandeiras e pessoas. Às vezes, xingo em português quando estou jogando. Parece muito bonito (risos). Elas (outras atletas) ficam impressionadas e até com ciúmes de todo apoio. 'Ah você tem muitos fãs...'. Sim, eu tenho a melhor torcida. Os brasileiros são os melhores. Nunca vi nada parecido. É o melhor sentimento do mundo".
Como funciona o ranking?
O ranking da WTA (World Tenis Association) leva em consideração o desempenho de cada atleta nas últimas 56 semanas. Neste período, Sabalenka teve nada menos do que 75 vitórias e apenas 13 derrotas, com 7 títulos conquistados. Ela é atual campeã do US Open e a vice-campeã de Rolando Garros e do Australia Open.
