O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu neste sábado (5) a taxação de grandes fortunas e uma "reglobalização sustentável" durante coletiva no Rio de Janeiro, na Reunião Ministerial de Finanças do BRICS.
Segundo ele, o bloco avançou em temas como parcerias público-privadas, políticas tributárias e aduaneiras — com ênfase na tributação de indivíduos de altíssima renda. Para Haddad, os BRICS têm legitimidade para liderar uma nova forma de globalização, voltada ao "progresso coletivo da humanidade".
O ministro argumentou que "nenhum país isoladamente" será capaz de responder às "legítimas aspirações da maior parte da humanidade por uma vida digna", e classificou a concentração de riqueza em meio às crises globais como "moralmente inaceitável".
Ao destacar o papel do bloco, afirmou que "o BRICS tem origem no pleito de nossos países por maior peso no sistema financeiro internacional" e lembrou que o grupo representa "quase metade da humanidade". Para ele, ''não há solução individual para os desafios do mundo contemporâneo'' e o BRICS ''será a cara do futuro''.