Venezuela desenvolve tratamento inovador contra o câncer de mama com menos efeitos colaterais

A Venezuela desenvolveu um tratamento inovador contra o câncer de mama, com potencial para melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes ao reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, segundo relatório divulgado na quinta-feira (3) pelo Ministério do Poder Popular para Ciência e Tecnologia (Mincyt).

Segundo a instituição, médicos estão trabalhando no desenvolvimento de uma molécula que combina os efeitos do tamoxifeno com um átomo de gadolínio, buscando uma ação sinérgica que amplifique os resultados terapêuticos.

Com essa abordagem, será possível "diminuir a dose e a potência da radiação" geralmente empregadas nos tratamentos convencionais contra o câncer. 

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O médico e cientista venezuelano Álvarez Aular demonstrou otimismo com a tecnologia: "se for bem-sucedido, teremos um efeito quimioterápico proporcionado pelo tamoxifeno e um efeito radioterápico altamente eficaz, graças ao átomo de gadolínio".

O projeto é conduzido em parceria com o Laboratório de Físico-Química Orgânica do Instituto Venezuelano de Pesquisa Científica, que integra princípios da química e da radioterapia em um único composto ativo.