Os ministérios das Relações Exteriores da Colômbia e da Argentina mantiveram conversas sob as "instruções dos presidentes" Gustavo Petro e Javier Milei, respectivamente, para superar "quaisquer diferenças" entre os dois países e "fortalecer" as relações bilaterais.
De acordo com o comunicado conjunto, as "medidas concretas" que foram tomadas para resolver as diferenças incluem indicações, por parte de Bogotá, de que seu embaixador Camilo Romero deve retornar a Buenos Aires, "ao mesmo tempo em que dá sua aprovação ao novo embaixador proposto pelo Governo argentino" para a capital colombiana.
O governo argentino, por sua vez, anunciou a visita de sua ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, à Colômbia.
Da mesma forma, por ocasião do 201º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países, os Governos reafirmaram a "importância de manter boas relações", ao mesmo tempo em que mantiveram seu "desejo de fortalecer seus laços", mencionando os vínculos políticos, comerciais, culturais e institucionais e, especialmente, as diásporas colombianas e argentinas residentes em ambos os países.
Em 27 de março, o governo colombiano ordenou a expulsão de diplomatas da Embaixada da Argentina em Bogotá depois que Milei designou Petro como um "terrorista assassino" durante uma entrevista.