O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., afirmou em entrevista ao jornalista Tucker Carlson que existe uma "tremenda pressão" dos serviços de saúde do país para garantir a permanência de pacientes com problemas que justifiquem mais consultas médicas e a prescrição de medicamentos.
"Somos a nação mais doente do mundo", declarou. "Os médicos estão ganhando dinheiro mantendo-nos doentes, os hospitais estão ganhando dinheiro mantendo-nos doentes, as indústrias farmacêuticas estão ganhando dinheiro mantendo-nos doentes", afirmou.
"Assim, cada nível do sistema recebe incentivos financeiros, não importa qual seja a intenção do médico. Se você é médico, claro, não deseja ter pacientes doentes, mas há uma tremenda pressão vindo de todos os lados do sistema para, na verdade, manter-nos todos doentes", sustentou Kennedy Jr.
O funcionário também responsabilizou as operadoras de planos de saúde por lucrar com essa situação e apontou que, há 20 anos, apenas 20% dos médicos trabalhavam para corporações, enquanto que hoje esse número corresponde a 80% devido aos incentivos que estimulam o funcionamento de todo o sistema.
"E esta corporação diz 'sabe, não nos importa o que acontece com seu paciente, nos importa o quanto de lucro você está gerando'", opinou o secretário.