
Setor de energia avança nos países do BRICS apesar das sanções ocidentais
Recentemente, a Petrobras anunciou a descoberta de um novo poço de petróleo no litoral do estado de São Paulo.
Agora a estatal vai iniciar os estudos para determinar o potencial desta jazida.
Enquanto isso, o Brasil bateu um novo recorde de extração de petróleo no primeiro trimestre deste ano com 3,7 milhões de barris por dia.
No âmbito da exploração de hidrocarbonetos, os países membros do BRICS ocupam uma posição bastante estratégica no cenário mundial: o grupo detém mais de 40% da produção mundial de petróleo e mais de 30% da de gás natural.

Alvo de sanções ocidentais
O setor energético é justamente um dos alvos das sanções ocidentais contra alguns dos países-membros do grupo. As sanções mais recentes impostas pelos Estados Unidos e União Europeia contra Moscou foram direcionadas ao petróleo russo.
Neste ano, os EUA também impuseram sanções a uma refinaria chinesa. O Irã, outro membro do grupo, também enfrenta bloqueios econômicos ocidentais.
Sanções fracassadas?
Apesar das ameaças de sanções contra os países que mantêm acordos comerciais com os estados sancionados, o comércio entre os países do BRICS vem aumentado.
Exemplo disso é a relação entre Brasília e Moscou. Mais da metade do diesel importado pelo gigante sul-americano vem da Rússia. No ano passado, o comércio entre as duas nações alcançou um novo recorde de 12 bilhões de dólares em volume de comércio.
