
EUA reagem à decisão do Irã de proibir acesso da AIEA às suas instalações nucleares

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou a decisão das autoridades iranianas de cessar toda colaboração com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e proibir o diretor do organismo, Rafael Grossi, de visitar as instalações nucleares do país.
"Apoiamos os esforços críticos de verificação e controle da AIEA no Irã e elogiamos o diretor-geral e a AIEA por sua dedicação e profissionalismo. Pedimos ao Irã que garanta a segurança do pessoal da AIEA", escreveu Rubio em sua conta no X.

Além disso, o secretário de Estado acusou Teerã de pedir "a detenção e execução" de Grossi, classificando isso como "inaceitável".
Posição do Irã
Os meios de comunicação iranianos informaram que o ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, rejeitou o pedido do diretor da AIEA para visitar as instalações nucleares do país bombardeadas pelos EUA e Israel, confirmando a decisão do Parlamento iraniano de suspender toda cooperação com a agência.
"O Parlamento do Irã votou a favor de interromper a colaboração com a AIEA até que a segurança de nossas atividades nucleares possa ser garantida", escreveu Araghchi em suas redes sociais.
"A AIEA e seu diretor-geral são totalmente responsáveis por esta situação sórdida. A insistência de Rafael Grossi em visitar os locais bombardeados sob o pretexto de salvaguardas não tem sentido e possivelmente até tenha intenções maliciosas", acrescentou.
