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Telegram toma medidas para prevenir o terrorismo
A partir da próxima semana, os usuários da Rússia, Belarus e Ucrânia poderão controlar quem pode enviar mensagens a eles.
O cofundador e diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, anunciou na quinta-feira medidas para evitar a propagação do terrorismo na plataforma de mensagens, após inúmeras reclamações recebidas nos últimos dias de usuários de língua russa sobre mensagens de desconhecidos incentivando-os a cometer ataques terroristas.
Perante esta situação, foram implementadas medidas "técnicas e organizacionais", afirmou Durov. Como resultado, "dezenas de milhares" de tentativas de enviar tais mensagens foram impedidas e as contas de "milhares" de usuários envolvidos em tal atividade foram bloqueadas permanentemente, acrescentou.
Além disso, a partir da próxima semana, os usuários na Rússia, Belarus e Ucrânia poderão limitar quem pode enviar mensagens privadas a eles. Soluções baseadas em inteligência artificial também foram ativadas para filtrar tais mensagens "de forma ainda mais eficiente", disse o proprietário da plataforma, acrescentando que "o Telegram não é um lugar para enviar spam ou apelos à violência".
Anteriormente, o Kremlin pediu a Drurov que prestasse mais "atenção" ao uso da plataforma por terroristas, após descobrir que os autores do ataque à sala de concertos Crocus City Hall, em Moscou, que deixou mais de 140 pessoas mortas, foram supostamente recrutados por meio de um canal do Telegram.