O presidente da Finlândia, Alexander Stubb, afirmou na quarta-feira (26) que a entrada da Ucrânia na OTAN deverá aguardar o término do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, a adesão depende do consenso entre os principais membros da aliança, incluindo os EUA.
"É realista reconhecer que, se um dos principais membros da aliança, como os Estados Unidos, se opuser à adesão da Ucrânia à OTAN agora, isso não acontecerá a curto ou médio prazo. Mas, a longo prazo, essa oportunidade deve existir", afirmou Stubb em entrevista à CNBC.
Stubb destacou que, neste momento, a integração da Ucrânia à União Europeia é o caminho mais próximo. "Espero que a Ucrânia eventualmente se torne membro da OTAN, porque é a aliança militar mais forte do mundo", comentou.
Sobre as sanções contra a Rússia, o presidente finlandês apontou a necessidade de manter medidas eficazes, mencionando o 18º pacote de sanções da União Europeia, que será debatido para intensificar a pressão política e econômica sobre Moscou.
Alguns países, como a Eslováquia e a Hungria, adotam uma abordagem que valoriza o diálogo e soluções diplomáticas para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Os primeiros-ministros Robert Fico e Viktor Orbán vetaram um novo pacote de sanções contra Moscou que "proibiria os Estados-membros de comprar gás e petróleo russo", reforçando sua preferência por negociações em vez do isolamento do país.