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Drone ucraniano fere jornalista chinês na província russa de Kursk

A porta-voz da chancelaria russa afirmou que o regime de Kiev demonstrou sua intenção de "eliminar de fato os representantes de qualquer meio de comunicação" que forneça infomações imparciais sobre o andamento da operação militar especial.
Drone ucraniano fere jornalista chinês na província russa de KurskSputnik

Nesta quinta-feira, as Forças Armadas da Ucrânia lançaram um ataque de drone que feriu o jornalista chinês Lu Yuguang, do canal Phoenix, na província russa de Kursk.

Alexander Khinshtein, governador local interino, informou que um veículo aéreo não tripulado ucraniano atacou a localidade de Korenevo.

Como resultado, Lu Yuguang, de 63 anos, sofreu um traumatismo craniano aberto e um ferimento na região parietal, sendo hospitalizado.

Khinshtein ressaltou que o jornalista "foi por conta própria até a zona de fronteira".

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou o caso, detalhando que o repórter estava devidamente identificado com um colete à prova de balas com a palavra "PRESS" (imprensa, em inglês) escrita. No momento do ataque, a equipe do Phoenix filmava "uma reportagem sobre o restabelecimento da vida pacífica na região", escreveu a funcionária em seu canal do Telegram, destacando que o ferido está recebendo toda a assistência médica necessária.

"O ataque direcionado contra a equipe de filmagem do canal de televisão chinês demonstra a intenção do regime de Kiev de silenciar e destruir 'de fato' a qualquer representante dos meios de comunicação que tente proporcionar informação imparcial sobre o que está ocorrendo no desenrolar da operação militar especial", afirmou Zakharova.

Além disso, destacou que entidades internacionais, assim como a diretora-geral da UNESCO, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a representante da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) para liberdade da mídia "devem reagir rapidamente e avaliar adequadamente as ações terroristas" das forças ucranianas.