O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez sua primeira declaração após o fim da chamada "guerra dos 12 dias" contra Israel, parabenizando seu povo pela "vitória sobre o falso regime sionista".
"Mesmo com todo aquele alvoroço e todas aquelas alegações, o regime sionista foi praticamente derrotado e esmagado pelos golpes da República Islâmica", escreveu o aiatolá na rede social X nesta quinta-feira (26).
Em outra publicação, o líder supremo também expressou congratulações pelo que considerou um "triunfo" sobre "o regime americano", afirmando que Washington interveio no conflito "porque entendeu que, se não o fizesse, o regime sionista seria completamente aniquilado. [...] Mas não alcançou nada".
Todos os três lados reivindicam vitória
Irã, Israel e Estados Unidos se declararam vitoriosos na escalada do conflito que começou em 13 de junho, quando Tel Aviv lançou um ataque não provocado ao território iraniano.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu observou que Tel Aviv havia alcançado uma "vitória histórica", garantindo que o país hebreu havia aceitado a proposta de cessar-fogo bilateral "após atingir os objetivos da operação e em total coordenação" com os EUA.
Já o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os ataques às usinas nucleares do Irã, realizados por bombardeiros americanos em 21 de junho, resultaram na "destruição total" do programa iraniano. No entanto, algumas mídias americanas compartilharam documentos vazados indicando que os locais não sofreram grandes danos e que seu programa só foi adiado por alguns meses.
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