Trump elogia Netanyahu: 'Passamos por um inferno juntos e Bibi foi um guerreiro'

O presidente norte-americano afirmou que primeiro-ministro é um "herói" nacional e vítima de perseguição política por ações tomadas em defesa de Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quarta-feira (25) uma série de elogios ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao comentar o processo judicial em curso contra o líder. Em sua rede Truth Social, Trump exaltou a atuação de Netanyahu diante do Irã e criticou duramente a decisão de levá-lo a julgamento.

"Bibi e eu acabamos de passar por um inferno juntos, lutando contra o Irã, um inimigo de longa data de Israel, muito duro e brilhante. Bibi não poderia ter sido melhor, mais perspicaz nem mais forte em seu amor pela incrível Terra Santa. Qualquer outro teria sofrido perdas, vergonha e caos!", escreveu Trump, acrescentando que Israel vive uma "ridícula caça às bruxas" contra o premiê.

Trump descreveu Netanyahu como "um guerreiro, talvez como nenhum outro guerreiro na história de Israel" e afirmou que, graças à sua liderança, foi possível impedir o avanço do programa nuclear iraniano.

"Não há ninguém na história de Israel que tenha lutado com mais afinco ou competência do que Bibi Netanyahu", concluiu o presidente norte-americano.

"Caça as bruxas"

Após os elogios, Trump expressou indignação com o processo que Netanyahu enfrenta desde 2020. "Ele está vivendo esse 'show de horrores' desde maio de 2020, algo inédito!", disse.

O republicano classificou o julgamento como uma ação de motivação política, com o objetivo de prejudicar o líder israelense. "Uma caça às bruxas como essa, para um homem que fez tanto, é impensável para mim. Ele merece muito mais do que isso, assim como o Estado de Israel", afirmou.

Trump defendeu que o julgamento seja cancelado ou que seja concedido perdão a Netanyahu, a quem chamou de "grande herói".

Encerrando sua publicação, Trump afirmou que "foram os EUA que salvaram Israel, e agora serão os EUA que salvarão Bibi Netanyahu", criticando o processo como uma "farsa de 'justiça' que não pode ser permitida".