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De Moscou a Pyongyang: a maior rota ferroviária direta do mundo está de volta

Com mais de 10 mil quilômetros e duração de oito dias, a linha que conecta Rússia e Coreia do Norte cruza paisagens, culturas e fronteiras, reativando uma das mais longas conexões terrestres do planeta.
De Moscou a Pyongyang: a maior rota ferroviária direta do mundo está de voltaReprodução/Divulgação Redes Sociais

A mais longa rota ferroviária direta do mundo foi oficialmente retomada, restabelecendo a ligação entre Moscou, capital da Rússia, e Pyongyang, capital da Coreia do Norte. O trajeto percorre mais de 10 mil quilômetros, atravessando vastas regiões da Eurásia, uma viagem que se estende por oito dias consecutivos.

Ao longo do percurso, o trem realiza dezenas de paradas em diferentes cidades e regiões, permitindo o embarque e desembarque de passageiros e a movimentação de cargas. Essa rota conecta não apenas dois países, mas também uma diversidade de paisagens e histórias presentes ao longo do trajeto, que atravessa desde as estepes e florestas russas até as montanhas da península coreana.

A retomada dessa linha ferroviária representa a reativação de uma das mais complexas e extensas conexões terrestres internacionais, que havia sido interrompida durante alguns períodos por razões logísticas

Atualmente, ela volta a operar em caráter regular, oferecendo uma alternativa de transporte tanto para passageiros quanto para cargas entre os dois países. Com duração aproximada de 192 horas, a viagem exige disposição para enfrentar longos trechos, diferentes fusos horários e uma experiência que atravessa fronteiras, idiomas e tradições.