Durante a cúpula da OTAN realizada em Haia, o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, chamou o presidente dos EUA, Donald Trump, de "papai", em referência às declarações contundentes feitas por ele sobre Israel e Irã.
Rutte defendeu o tom adotado por Trump ao comentar os conflitos no Oriente Médio. "Às vezes, o papai precisa falar grosso", disse, em menção ao momento em que o presidente acusou Tel Aviv e Teerã de violarem o cessar-fogo e afirmou que "não entendem mais que porr* estão fazendo".
A fala do chefe da OTAN veio após Trump comparar o comportamento de Irã e Israel ao de "duas crianças brigando na escola". "Deixe-os brigar por dois ou três minutos e então os verá parar", afirmou o presidente.
Os ataques não tão bem-sucedidos ao Irã
Nesta quarta-feira (25), Trump declarou que os bombardeios realizados pelos EUA contra instalações nucleares iranianas teriam resultado em "destruição total".
No entanto, relatórios preliminares da inteligência americana divergem da avaliação oficial e apontam que os complexos subterrâneos de Fordo e Natanz não foram eliminados, e que o programa nuclear foi apenas retardado por um ou dois meses.
Diante dos vazamentos, Trump reagiu por meio de sua conta no Truth Social, compartilhando declarações do secretário de Defesa, Pete Hegseth, em defesa da operação militar.
"Com base em tudo o que vimos — e eu vi tudo — nossa campanha de bombardeios efetivamente desativou a capacidade do Irã de criar armas nucleares. Nossas bombas massivas atingiram exatamente o ponto certo em cada alvo e funcionaram perfeitamente", afirmou Hegseth.
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