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Trump compara ataques dos EUA ao Irã aos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki

"Aquele ataque encerrou aquela guerra. Não quero usar o exemplo de Hiroshima. Não quero usar o exemplo de Nagasaki. Mas foi essencialmente a mesma coisa. Aquele ataque encerrou aquela guerra, e este encerrou esta", afirmou o líder americano.
Trump compara ataques dos EUA ao Irã aos bombardeios de Hiroshima e NagasakiGettyimages.ru / 2025 Maxar Technologies

O presidente dos EUA, Donald Trump, comparou os ataques às instalações nucleares do Irã aos bombardeios nucleares lançados pelos Estados Unidos sobre Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial.

"Aquele ataque encerrou a guerra. Não quero usar o exemplo de Hiroshima. Não quero usar o exemplo de Nagasaki. Mas foi essencialmente a mesma coisa. Aquele ataque encerrou aquela guerra, e este encerrou esta", afirmou a repórteres nesta quarta-feira (25), durante a cúpula da OTAN em Haia.

"Se não os tivéssemos eliminado, eles estariam lutando agora", acrescentou.

Trump também classificou os ataques como "destruição total" e descreveu a ofensiva americana como uma "aniquilação", ao comentar um relatório de inteligência vazado que indicou que os bombardeios não conseguiram destruir o programa nuclear iraniano.

Ilusão e realidade

As conclusões do relatório confidencial vazado sustentam que o programa nuclear foi adiado por apenas seis meses. Em detalhes, ele indica que as instalações de Fordo, Natanz e Isfahan não foram tão severamente danificadas quanto alguns funcionários da Casa Branca esperavam e que a República Islâmica ainda mantém o controle de quase todo o seu material nuclear, o que significa que, se decidir fabricar uma arma nuclear, ainda poderá fazê-lo com relativa rapidez.

Comparação lamentável

Os bombardeios americanos de Hiroshima e Nagasaki são considerados entre os mais mortais da história da guerra moderna.

As estimativas de mortos nos ataques variam entre 110 mil e 210 mil mortos. A primeira estimativa foi feita pelos militares americanos na década de 1940; a segunda por cientistas, a maior parte do Japão.