A base militar dos EUA em Kasrek, no nordeste da Síria, teria sido alvo de um ataque, segundo as agências de notícias iranianas Mehr e Fars, que citam fontes não identificadas.
De acordo com a Fars, a ofensiva colocou as forças dos EUA em estado de alerta e levou à adoção de medidas de segurança mais rigorosas.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre o ataque.
Escalada do conflito
Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações se bombardeado mutualmente. A ofensiva israelense foi condenada por vários países ao redor do mundo, incluindo Rússia, Brasil e China.
Na noite de 21 de junho, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que seu país havia concluído um "ataque bem-sucedido" contra três instalações nucleares no Irã: Fordo, Natanz e Isfahan. Em resposta, Teerã reiterou seu "direito legítimo" de se defender contra a "agressão flagrante dos EUA e de seus aliados israelenses".
Moscou condenou as ações americanas e alertou para graves consequências. No domingo, o chanceler russo, Sergey Lavrov, alertou para "consequências mais imprevisíveis" da escalada, enquanto o presidente Vladimir Putin destacou a natureza não provocada dos ataques ao se reunir com o chanceler iraniano nesta segunda-feira (23).
O Representante Permanente da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, denunciou os EUA, dizendo que "estão dispostos a cometer qualquer crime e violar o direito internacional" para "preservar sua hegemonia global", ressaltando que "ninguém autorizou" Washington a realizar tais ações.
Como as negociações sobre o programa nuclear do Irã levaram à ofensiva israelense? Entenda em nosso artigo.