
Cotação do petróleo dispara após ataque dos EUA ao Irã

Os preços do petróleo começaram a subir após o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas na noite de 21 de junho.
No dia seguinte, os contratos futuros do Brent chegaram a US$ 79,06 o barril. No momento da publicação, estão em US$ 77,59, mantendo tendência de alta. O WTI, referência nos EUA, avançava 1,10%, a US$ 74,65.

Ambas as referências haviam subido mais de 3% no início do pregão, para US$ 81,40 e US$ 78,40, respectivamente, atingindo os níveis mais altos em cinco meses antes de recuarem.
"A atual escalada geopolítica é o principal fator de alta e pode levar o barril a US$ 100; US$ 120 parece cada vez mais plausível", afirmou Sugandha Sachdeva, fundadora da SS WealthStreet, à Reuters.
O Goldman Sachs avaliou no domingo que o Brent poderia chegar a US$ 110 caso o fluxo de petróleo por essa rota estratégica caísse à metade por um mês e permanecesse 10% abaixo do normal pelos 11 meses seguintes.
Desde o início do conflito, em 13 de junho, o Brent acumula alta de 13% e o WTI, cerca de 10%.
O Irã, um dos maiores produtores de petróleo e gás da região, controla o Estreito de Ormuz, por onde circula mais de um quarto do combustível global diariamente. Teerã já havia sinalizado anteriormente a possibilidade de fechar o estreito.
Entenda a importância do Estreito de Ormuz e possíveis consequências do seu fechamento em nosso artigo.
