Chanceler iraniano: Trump quebrou promessa de acabar com as guerras e enganou seus eleitores

O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Seyed Abbas Araghchi, acusou o presidente americano Donald Trump de violar sua promessa de pôr fim às guerras após o ataque de Washington às instalações nucleares iranianas em Natanz, Isfahan e Fordo.

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"Embora o presidente Trump tenha sido eleito com a plataforma de pôr fim ao custoso envolvimento dos EUA em guerras intermináveis ​​em nossa parte do mundo, ele traiu não apenas o Irã ao abusar de nosso compromisso com a diplomacia, mas também enganou seus próprios eleitores ao ceder aos desejos de um criminoso de guerra procurado", disse o ministro no domingo em uma coletiva de imprensa em Istambul, Turquia, após os ataques noturnos.

O ministro afirmou que "as vidas e a riqueza de cidadãos americanos estão sendo exploradas para promover os objetivos do regime israelense".

"O ato de agressão dos EUA contra as instalações nucleares do Irã constitui não apenas uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas, especialmente a proibição do uso da força, mas também a obrigação de respeitar a integridade territorial e a soberania dos Estados", declarou.

• O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no sábado (21) que as Forças Aéreas dos EUA concluiram um "ataque bem-sucedido" contra três instalações nucleares no Irã. "Concluímos nosso ataque bem-sucedido em três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. Todas as aeronaves estão fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de bombas foi lançada na principal instalação, Fordo", explicou. "Não há outro exército no mundo que poderia ter feito isso. Chegou a hora da paz!", disse Trump.
• Vários políticos e líderes mundiais condenaram as ações de Washington, chamando-as de "escalada perigosa" e "ato criminoso".
• O presidente dos EUA alertou Teerã que, no caso de uma possível retaliação, ele usaria "uma força muito maior do que a demonstrada esta noite".
• A Rússia denunciou repetidamente a recente escalada no Oriente Médio como uma "catástrofe nuclear em larga escala". Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou profunda preocupação com as "consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio".

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