Os Houthis do Iêmen atacarão qualquer embarcação dos EUA no mar Vermelho caso o país norte-americano se una à agressão não provocada de Israel contra o Irã, anunciou neste sábado (21) o general de brigada Yahya Saree, porta-voz do grupo.
"A batalha contra o inimigo israelense, agressor do Irã, com os crimes que cometeu contra o povo palestino e o genocídio, além dos ataques contínuos contra os povos libanês e sírio, e a agressão ao Iêmen, tornou-se uma agressão integral contra a República Islâmica do Irã, sob o pretexto de mudar o rosto do Oriente Médio, já que o inimigo israelense busca o controle total da região'', afirmou o porta-voz.
Ele acusa o governo Netanyahu de querer destruir o Irã, já que o país é o "maior obstáculo" para a implementação do "plano sionista", apoiado explicitamente pelos EUA.
- Desde o dia 13 de junho, Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, iniciando constantes ataques com mísseis e drones entre os dois países.
- Em meio à escalada, Trump intensificou a retórica contra o país persa, chegando a afirmar que sabia exatamente onde o aiatolá Khamenei está ''escondido'' e que ele é um ''alvo fácil''.
Na América Latina, várias nações, entre elas Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, condenaram as ações de Tel Aviv. Países do mundo islâmico, como Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão, também reagiram com rejeição.
COMO IRÃ E ISRAEL CHEGARAM AO CONFRONTO DIRETO, APÓS QUATRO DÉCADAS DE TENSÃO? ENTENDA EM NOSSA LINHA DO TEMPO.