Dois terroristas do Crocus se hospedaram no mesmo hotel na Turquia

Dois dos quatro terroristas de nacionalidade do Tadjiquistão que realizaram o ataque a uma sala de concertos nos arredores de Moscou na última sexta-feira viajaram para a Turquia e se hospedaram no mesmo hotel, informou a mídia turca Yetkin Report, citando fontes de segurança.

Um deles é Shamsiddin Fariduni, que durante sua prisão e interrogatório no último sábado declarou que havia viajado para a Turquia porque seu "visto havia expirado".

De acordo com fontes das forças de segurança turcas citadas pela mídia, Fariduni chegou a Istambul em um voo de Moscou em 20 de fevereiro e se hospedou em um hotel no distrito central de Fatih no dia seguinte.

Em 23 de fevereiro, publicou em sua conta do Instagram* oito fotos com geolocalização tiradas na área e, em 27 de fevereiro, fez o check-out do hotel, retornando a Moscou do aeroporto de Istambul em 2 de março.

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Outro detido, Rachabalizoda Saidakrami, chegou a Istambul em 5 de janeiro e se hospedou no mesmo hotel, do qual saiu no mesmo dia em que Fariduni ficou. Ambos retornaram a Moscou no mesmo avião em 2 de março.

• O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que se sabe que o ataque foi realizado pelo Estado Islâmico, mas o Kremlin está interessado em saber quem o ordenou. "A pergunta que surge imediatamente é: quem se beneficia com isso? Essa atrocidade pode ser apenas um elo em toda uma série de tentativas daqueles que, desde 2014, vêm travando uma guerra contra nosso país em nome do regime neonazista de Kiev", disse o presidente.
  
  
• O chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB), Alexander Bortnikov, apoiou nesta terça-feira a ideia de um possível envolvimento da Ucrânia, dos Estados Unidos e do Reino Unido no ataque terrorista ao Crocus City Hall, que deixou 140 pessoas mortas e mais de 150 feridas.
  
  
• Na terça-feira, o Tribunal Basmanny de Moscou prendeu Alisher Kasimov, um cidadão russo originário do Quirguistão, a oitava pessoa suspeita de envolvimento no ataque.
  
  
• Anteriormente, o tribunal já havia ordenado medidas preventivas contra sete suspeitos no caso. Dalerjon Mirzoev, Rachabalizoda Saidakrami, Shamsiddin Fariduni e Muhammadsobir Fayzov foram presos no domingo, e Isroil Islomov e seus filhos Aminchon e Dilovdar, todos cidadãos do Tajiquistão, foram presos na segunda-feira.
  
  * Propriedade da Meta, organização qualificada na Rússia como extremista.