As Forças de Defesa de Israel (IDF) identificaram uma nova salva de mísseis lançada a partir do Irã em direção ao território israelense, de acordo com um comunicado publicado na tarde desta quinta-feira (19) em seu canal oficial do Telegram.
"Os sistemas de defesa estão operando para interceptar a ameaça", diz o comunicado. "Ao receber o alerta, a população é instruída a entrar em uma área protegida e lá permanecer até novo aviso. Sair da área protegida só é permitido após receber uma ordem explícita. Siga as instruções do Comando da Frente Interior", acrescentou.
Pouco depois, as IDF relataram que sirenes de ataque aéreo haviam sido ativadas em várias áreas do país.
"Neste momento, a Força Aérea Israelense está operando para interceptar e atacar onde for necessário, a fim de eliminar a ameaça", explicaram, observando que os sistemas de defesa não são infalíveis.
Segundo a mídia israelense, o Irã disparou cerca de dez mísseis. Não há relatos de feridos até o momento.
Rejeição internacional
- Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações têm trocado bombardeios. Rússia, China e vários outros países em todo o mundo condenaram veementemente a ofensiva israelense como uma grave violação da lei internacional e da Carta da ONU.
- O presidente russo Vladimir Putin condenou os ataques israelenses em conversa com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, e expressou preocupação com uma possível escalada do conflito, que "teria consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio".
- Na América Latina, várias nações, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, expressaram repúdio às ações de Tel Aviv. Países do mundo islâmico, como Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão reagiram de forma semelhante.
Como as negociações sobre o programa nuclear do Irã levaram à ofensiva israelense? Entenda em nosso artigo.