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Irã faz nova advertêcia a Israel: 'As portas do inferno se abriram sobre ti'

De Teerã, afirmaram que “os estrondosos mísseis” dos Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) "não permitirão que eles saiam nem por um instante dos abrigos subterrâneos".
Irã faz nova advertêcia a Israel: 'As portas do inferno se abriram sobre ti'AP / Leo Correa

O Irã enviou uma mensagem direta a Israel em meio aos ataques cruzados entre os dois países desde a semana passada, alertando que "as portas do inferno se abrirão" diante deles.

"O comandante da Guarda Revolucionária Islâmica advertiu que as portas do inferno se abriram sobre ti", declarou o coronel Iman Tajik, porta-voz da Operação Promessa Verdadeira 3, como foram nomeados os contra-ataques realizados pelo Irã contra Israel.

O coronel acrescentou que "os estrondosos mísseis" da Guarda Revolucionária "não permitirão que eles saiam nem por um instante dos abrigos subterrâneos". E completou: "Eles não veem o sol há vários dias."

"A décima segunda onda da operação 'Promessa Verdadeira 3' começou com o lançamento de mísseis Sejjil superpesados, de alcance intermediário e dois estágios", anunciou o órgão. Trata-se da primeira vez que os mísseis Sejjil, que medem 17,5 metros e têm alcance de 2.000 quilômetros, são utilizados em um ataque desde sua apresentação em 2008.

Rejeição internacional

  • Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações têm trocado bombardeios. Rússia, China e vários outros países em todo o mundo condenaram veementemente a ofensiva israelense como uma grave violação da lei internacional e da Carta da ONU.
  • O presidente russo Vladimir Putin condenou os ataques israelenses em conversa com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, e expressou preocupação com uma possível escalada do conflito, que "teria consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio".
  • Na América Latina, várias nações, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, expressaram repúdio às ações de Tel Aviv. Países do mundo islâmico, como Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão reagiram de forma semelhante.