Trump: falei com Putin ontem e ele se ofereceu para mediar o conflito entre Israel e Irã

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que teve uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, no dia anterior. Ele declarou que Putin se ofereceu para mediar o conflito entre Israel e o Irã, que se intensificou recentemente devido ao ataque israelense ao Irã.

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Durante evento na Casa Branca, Trump reiterou que, se tivesse estado no comando do país durante o mandato anterior, o conflito entre Rússia e Ucrânia nunca teria começado.

"Falei com ele [Putin] ontem e disse que, sabe, na verdade ele se ofereceu para ajudar a mediar. Eu disse: 'Faça-me um favor. Vá mediar o seu próprio [conflito]'", declarou Trump.

Disposição de Moscou

Na segunda-feira (16), Konstantin Kosachev, vice-presidente do Conselho da Federação [câmara alta do Parlamento russo], enfatizou que Vladimir Putin se tornou o único líder no mundo que mantém contato direto com os principais líderes do Irã, Israel e EUA.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou está preparada para mediar uma resolução do conflito entre Tel Aviv e Teerã.

Na sexta-feira passada, o presidente russo conversou por telefone com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio.

Na conversa com Pezeshkian, ele expressou suas condolências às vítimas e condenou as ações israelenses, afirmando que elas foram uma violação à Carta das Nações Unidas e ao direito internacional.

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Na ligação com Netanyahu, Putin enfatizou a importância de "retornar ao processo de negociação e resolver todas as questões relacionadas ao programa nuclear iraniano exclusivamente por meios políticos e diplomáticos". O presidente ofereceu a possibilidade de mediação para evitar uma nova escalada das tensões no Oriente Médio.

Rejeição internacional

• Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações têm trocado bombardeios. A Rússia, a China e muitos países em todo o mundo condenaram veementemente a ofensiva israelense como uma grave violação da lei internacional e da Carta da ONU.

• O presidente russo, Vladimir Putin, condenou os ataques em uma conversa com seu homólogo americano, Donald Trump, e expressou grande preocupação com uma possível escalada do conflito, que ''teria consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio''. 

• Na América Latina, várias nações, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, manifestaram contrariedade às ações de Tel Aviv. Reações semelhantes vieram de países do mundo islâmico, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão. 

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