
Presidente turco: 'Netanyahu superou em muito o tirano Hitler no crime de genocídio'

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou nesta quarta-feira (18) os ataques de Israel no Oriente Médio e comparou o premiê Benjamin Netanyahu ao líder nazista Adolf Hitler.

Em discurso na Assembleia Nacional da Turquia, Erdogan disse que as imagens do que ocorre na Faixa de Gaza são "horríveis, dolorosas, desumanas e inaceitáveis".
"Netanyahu já superou em muito o tirano Hitler no crime de genocídio", declarou o presidente.
Manifestando apoio ao Irã, Erdogan criticou também os ataques de Israel a outros países da região, como Líbano, Síria e Iêmen.
"É direito natural e legítimo do Irã se defender contra essa bandidagem israelense, esse terrorismo de Estado", afirmou.
"O Irã tem sido atacado abertamente por um país que não reconhece lei nem normas, é desprovido de princípios, é consentido, mimado e furioso [...] O sangue de civis massacrados, de bebês e crianças assassinados, também salpica as mãos daqueles que permanecem em silêncio, bem como daqueles que apoiam a arrogância de Israel, e essa mancha de sangue nunca será apagada", concluiu o líder turco.
Os início dos ataques:
- Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações têm trocado bombardeios. A Rússia, a China e muitos países em todo o mundo condenaram veementemente a ofensiva israelense como uma grave violação da lei internacional e da Carta da ONU.
- O presidente russo, Vladimir Putin, condenou os ataques em uma conversa com seu homólogo americano, Donald Trump, e expressou grande preocupação com uma possível escalada do conflito, que ''teria consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio''.
- Na América Latina, várias nações, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, manifestaram contrariedade às ações de Tel Aviv. Reações semelhantes vieram de países do mundo islâmico, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão.
Como Irã e Israel passaram da diplomacia à confrontação militar? Entenda em nosso artigo.

