''A batalha começa'', escreve o líder supremo do Irã

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, associou a recente série de ataques iranianos contra Israel à emblemática Batalha de Khaibar, um confronto histórico entre muçulmanos e judeus.
"A batalha começa. Ali retorna a Khaibar com sua Zulfiqar [espada]", escreveu o líder supremo em sua conta no X.
به نام نامی #حیدر، نبرد آغاز میگرددعلی با ذوالفقار خود، به #خیبر باز میگردد#الله_اکبرpic.twitter.com/yGYrXUDGoK
— KHAMENEI.IR | فارسی 🇮🇷 (@Khamenei_fa) June 17, 2025
Khamenei compartilhou uma imagem que mostra o califa Abu al-Hasan Ali ibn Abi Talib entrando em uma cidade murada, cercado por leões, enquanto o cenário é atingido por bolas de fogo, em uma cena que remete às trajetórias de mísseis vistas em Israel desde o último fim de semana. No desenho, o líder muçulmano do século VII é seguido por figuras vestidas com uniformes militares modernos.
Em outra publicação, o líder supremo iraniano afirmou: "Devemos dar uma resposta forte ao regime terrorista sionista. Não mostraremos misericórdia aos sionistas."
- Desde as primeiras horas do dia 13 de junho, quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã, as duas nações têm trocado bombardeios. A Rússia, a China e muitos países em todo o mundo condenaram veementemente a ofensiva israelense como uma grave violação da lei internacional e da Carta da ONU.
- O presidente russo, Vladimir Putin, condenou os ataques em uma conversa com seu homólogo americano, Donald Trump, e expressou grande preocupação com uma possível escalada do conflito, que ''teria consequências imprevisíveis para toda a situação na região do Oriente Médio''.
- Na América Latina, várias nações, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, manifestaram contrariedade às ações de Tel Aviv. Reações semelhantes vieram de países do mundo islâmico, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão.
Como as negociações sobre o programa nuclear do Irã levaram à ofensiva israelense? Entenda em nosso artigo.
