
Trump descarta novas sanções contra a Rússia: 'custam muito' aos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou, nesta segunda-feira (16), relutância em intensificar as sanções impostas à Rússia, argumentando que as medidas atualmente em vigor já causam enormes prejuízos à economia do país.
"Não se esqueçam de que as sanções nos custam muito dinheiro. Quando sanciono um país, isso custa aos EUA muito dinheiro, uma quantidade tremenda de dinheiro", declarou a jornalistas.

Trump destacou que "não se trata apenas de assinar um documento", nem de que as sanções sejam "uma via de mão única". "Estamos falando de bilhões de dólares", enfatizou.
Por esse motivo, afirmou que está "esperando para ver se será assinado ou não um acordo" sobre o cessar das hostilidades entre Rússia e Ucrânia, que motivaram as sanções ocidentais contra Moscou.
Essas declarações foram feitas por Trump durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, à margem da cúpula do G7 em Kananaskis (Canadá), onde a União Europeia busca intensificar as sanções ocidentais contra a Rússia, incluindo a redução de 60 para 45 dólares por barril no limite de preço do petróleo russo.
Questionado sobre se apoia Bruxelas na exigência por novas medidas restritivas contra a Rússia, Trump respondeu: "A Europa diz isso, mas ainda não fez". "Vamos ver primeiro como eles fazem", sugeriu o presidente.
