
Irã revela novo drone kamikaze

O Irã revelou na segunda-feira (16) um novo modelo de drone kamikaze das Forças Aeroespaciais do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) batizado de Shahed 107, informou a agência de notícias Tasnim.
إيران تكشف عن طائرة شاهد 107 المسيرة التابعة للحرس الثوري الإيراني التي يتجاوز مداها 1500 كيلومتر.#شاهد_وشارك#ايران#اسرائیلpic.twitter.com/SgEVABNKkq
— أدم🇮🇶 وطني (@AdamAlIraqi88) June 16, 2025
Embora nenhum detalhe sobre o novo drone tenha sido revelado, veículos de comunicação locais citando imagens publicadas notaram que o drone kamikaze com motor a pistão pode ter um alcance de mais de 1.500 quilômetros.
A mídia observa que surgiram recentemente imagens de um suposto Shahed 107 voando perto de um sistema de defesa antimísseis.
IDF AH-64A taking out an Iranian shahed drone pic.twitter.com/4RUBBxxsnq
— Globe Sentinel (@GlobeSentinels) June 16, 2025
"Se as imagens publicadas corresponderem ao Shahed 107, este drone possui uma grande capacidade de penetrar nas camadas defensivas do regime sionista e, se usado em grande número, poderia infligir um golpe significativo nas capacidades defensivas de Israel”, afirmou a agência.
Condenação internacional aos ataques israelenses
A nova fase do conflito entre Irã e Israel começou na madrugada de 13 de junho quando Israel lançou um ataque não provocado contra o Irã. Rússia, China e vários outros países ao redor do mundo condenaram a operação israelense contra o país persa, chamando-a de grave violação do direito internacional e da Carta da ONU.

O presidente russo, Vladimir Putin, condenou os ataques em conversa com seu colega americano, Donald Trump, e expressou grande preocupação com uma possível escalada do conflito, que "teria consequências imprevisíveis para toda a situação no Oriente Médio".
Da mesma forma, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzia, enfatizou que as ações de Israel estão empurrando a região para uma "catástrofe nuclear em larga escala".
Na América Latina, vários países, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, expressaram repúdio às ações de Tel Aviv. Países do mundo islâmico, como Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão, reagiram de forma semelhante.
