Todos os acusados de realizar o ataque terrorista à sala de concertos Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, admitiram sua culpa, disse o presidente do Comitê de Investigação da Rússia, Alexander Bastrykin, em um relatório apresentado nesta segunda-feira ao mandatário Vladimir Putin.
Além disso, os terroristas deram indicações detalhadas sobre os mentores e cúmplices que os ajudaram na preparação do ataque.
Os investigadores estabeleceram a cronologia completa do ataque, disse o funcionário. Em particular, os terroristas chegaram ao Crocus às 19:00 (horário de Moscou) e deixaram o prédio às 20:11. No momento de sua prisão, foram apreendidos dois fuzis de assalto AK-74, mais de 500 cartuchos de munição, 28 carregadores e várias garrafas com os restos da gasolina que eles usaram para incendiar o prédio.
Os investigadores realizaram mais de 200 buscas e apreensões como parte do processo criminal sobre o ataque, explicou Bastrykin. Os resultados da investigação apontam para uma natureza cuidadosamente planejada e preparada do ataque e do incêndio criminoso.
O número de mortos subiu para 140, dos quais 40 foram mortos por balas e 45 por fogo, segundo especialistas forenses. Entre os mortos estão três crianças. Além disso, as identidades de 75 dos mortos foram estabelecidas.