
Trump promete uma vingança 'nunca antes vista' contra o Irã se este atacar os EUA

Donald Trump advertiu que lançaria todo o poder das Forças Armadas se o Irã ousasse lançar uma ofensiva militar contra os Estados Unidos.
"Se formos atacados de alguma forma, maneira ou modo pelo Irã, toda a força e o poder das Forças Armadas dos Estados Unidos cairão sobre vocês em níveis nunca antes vistos", escreveu o presidente norte-americano na rede social Truth Social.

Ao mesmo tempo, Trump esclareceu que os EUA "não tiveram nada a ver" com os ataques perpetrados por Israel contra a República Islâmica na noite passada e garantiu que Washington é capaz de acabar com os confrontos entre os dois países. "Podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irã e Israel e pôr fim a este conflito sangrento", concluiu.
No sábado, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, citando uma declaração emitida pelo secretário de Estado, Marco Rubio, disse que "deve ficar claro para o Irã que não deve voltar seu olhar para os EUA", pois "seria uma má ideia". Além disso, ele mencionou que Trump "tem uma opção para a paz" e que espera que as autoridades iranianas "optem pela negociação".
Rejeição global
Após o início da operação, a Rússia, a China e vários outros países condenaram veementemente a ação israelense contra o Irã e enfatizaram que as ações de Tel Aviv constituem uma grave violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
O presidente russo, Vladimir Putin, alertou que os ataques de Israel podem ter consequências "imprevisíveis" e reafirmou a disposição da parte russa de realizar possíveis esforços de mediação. Além disso, a representação russa na ONU destacou que as "aventuras militares" de Tel Aviv "estão levando a região à beira de uma grande guerra" e a uma possível catástrofe nuclear.
Da mesma forma, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, afirmou que o ataque israelense contra o Irã cria um precedente perigoso que poderia "ter consequências catastróficas".
Entre outros países que rejeitaram categoricamente a ação de Israel estão Brasil, Cuba, Venezuela, Nicarágua, bem como Arábia Saudita, Turquia e Paquistão.
