Irã lança operação "Promessa Sincera 3" em resposta a ataque israelense

Na noite de sexta-feira (13), horário local, a agência estatal IRNA noticiou que a Guarda Revolucionária do Irã anunciou o início da operação "Promessa Sincera 3", com o código sagrado "Ó Ali ibn Abi Talib"*.

A Guarda também anunciou que seus mísseis atingiram a sede do Ministério da Defesa de Israel, localizada em Tel Aviv.

Líder Supremo do Irã envia forte advertência após ataques israelenses

Na madrugada de sexta-feira (13), o regime sionista realizou ataques contra Teerã e outras cidades iranianas, resultando na morte de comandantes militares, cientistas e civis.

Após os bombardeios, o líder supremo do Irã declarou que "o regime deve esperar uma punição severa. A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica o alcançará, se Deus quiser."

O centro de gerenciamento de crises do país pediu calma à população, orientando que evitem ações precipitadas que possam gerar pânico, sigam apenas informações oficiais e colaborem com as equipes de resgate quando necessário.

Comunicado:

"Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

'E saberão os que agiram injustamente para que destino retornarão'

Após o ataque agressivo e provocador do regime sionista, que nesta manhã atingiu áreas da República Islâmica do Irã e causou a morte de altos comandantes das Forças Armadas, cientistas destacados e civis inocentes, especialmente crianças, a Guarda Revolucionária do Irã, como braço de defesa e ataque do povo iraniano, com base no poder divino, na liderança do comandante supremo (que Deus o proteja) e no apoio unificado da nação iraniana, lançou uma resposta precisa e contundente contra dezenas de alvos, centros militares e bases aéreas do regime sionista nos territórios ocupados, dando início à operação 'Promessa Sincera 3', na noite abençoada do Eid al-Ghadir.

Mais detalhes sobre a operação serão divulgados em comunicado posterior". 

* Escrita em árabe como "یا علی بن ابی طالب", é uma invocação espiritual comum entre muçulmanos xiitas. Refere-se a Ali ibn Abi Talib, primo e genro do profeta Maomé, reconhecido como o primeiro imã pelo xiismo. No contexto religioso, essa frase funciona como súplica por intercessão ou auxílio espiritual, evocando a coragem, justiça e liderança espiritual atribuídas a Ali. Seu uso em operações militares pelo regime iraniano carrega simbolismo religioso e ideológico, conectando a ação a uma causa sagrada.