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Ocidente amplia sanções enquanto Rússia mantém crescimento econômico

Pressão ocidental falha em conter os avanços e a estabilidade de Moscou.
Ocidente amplia sanções enquanto Rússia mantém crescimento econômicoAP / Gavriil Grigorov

Desde o início do conflito com o regime de Kiev, a hostilidade ocidental em relação à Rússia tem se intensificado. Por meio de ações coordenadas entre União Europeia e OTAN, o Ocidente impôs uma série de sanções econômicas e diplomáticas com o objetivo de enfraquecer o desenvolvimento do maior país do mundo

Nesta terça-feira (10), o 18º pacote de sanções contra Moscou foi aprovado por países ocidentais. As medidas incluem desde a proibição da importação de petróleo refinado russo até restrições a mais 22 bancos do país, excluídos do sistema SWIFT.

A chefe de política externa da União Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que "a força é a única linguagem que a Rússia entenderá", sinalizando uma postura inflexível e revelando traços autoritários em sua abordagem, com pouco espaço para o diálogo diplomático.

No entanto, o governo russo mantém-se sólido, tanto em popularidade — com aprovação oficial acima de 80% — quanto em desenvolvimento econômico. Em 2024, a economia russa cresceu 4,1%, superando o desempenho de 3,6% registrado no ano anterior e ultrapassando todas as expectativas do mercado global. Além disso, o país possui o quarto maior PIB do mundo em paridade de poder de compra (PPC) e o 11º em PIB nominal. 

Os gastos em defesa fortaleceram a Rússia nos últimos três anos, o que é refletido no aumento significativo do orçamento para o setor, que chega a 8,7% do PIB — o maior patamar desde o fim da União Soviética, em 1991.