Petro aciona serviços secretos dos EUA para investigar ataque a Miguel Uribe

Presidente colombiano busca esclarecer origem da arma usada no atentado contra o candidato.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu apoio dos serviços secretos dos Estados Unidos para esclarecer a origem da arma utilizada na tentativa de assassinato do senador e candidato à presidência Miguel Uribe Turbay. O atentado aconteceu no último fim de semana e a arma teria sido adquirida em território norte-americano, de acordo com o governo colombiano.

Segundo Petro, o pedido foi formalizado por meio da Embaixada dos EUA em Bogotá. O presidente afirmou que o armamento "foi comprado no Arizona, EUA, e passou pela Flórida" antes de chegar à Colômbia.

O presidente também afirmou anteriormente que a "máfia" internacional do narcotráfico estaria envolvida no atentado, operando em conjunto com chefes do crime organizado da Albânia, Dubai, Itália, Equador, Venezuela e Colômbia.

A Fundação Santa Fé de Bogotá, hospital onde Uribe Turbay está internado, informou que o paciente segue "em estado crítico" e permanece na Unidade de Terapia Intensiva, "recebendo todo o monitoramento e cuidados que requer".

O adolescente acusado de atirar em Uribe, com idade entre 14 e 15 anos, compareceu a uma audiência nesta terça-feira (10) e não aceitou as acusações da Procuradoria-Geral da República (FGN). Ele se declarou inocente das acusações de tentativa de homicídio qualificado e porte ilegal de arma.

Miguel Uribe, ligado ao Partido Centro Democrático, atuava em sua pré-campanha presidencial quando foi vítima do atentado. As investigações seguem em curso.