Kiev estava 'totalmente ciente' que ataque em Bryansk tinha civis como alvo, revelam investigações

A investigação estabeleceu os serviços especiais ucranianos como os autores dos três atos terroristas ferroviários.

Em uma entrevista transmitida neste domingo (8), o presidente do Comitê Investigativo da Rússia, Alexander Bastrykin, apresentou mais detalhes sobre o bombardeio de uma ponte na província de Bryansk no dia 31 de maio. Ele confirmou que as Forças Armadas ucranianas estavam totalmente cientes de que seu ataque tinha civis como alvo.

De acordo com o chefe da agência, a investigação estabeleceu que uma unidade de controle LoRa foi usado no ataque terrorista, o que permite o controle remoto, de modo que o criminoso pode ser localizado a uma grande distância. "Mas o mais importante nesse caso é que estabelecemos que essa unidade é de origem ucraniana", informou Bastrykin.

Ele observou que esses dispositivos de fabricação ucraniana também foram usados nas explosões de uma ponte na província de Kursk e de uma ferrovia na província de Bryansk.

"É claro que os exames e estudos de especialistas continuarão, mas a conclusão inicial dada por nossos especialistas em explosivos, especialistas do Comitê de Investigação e do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), confirmam que os ataques terroristas foram realizados pelos serviços especiais ucranianos. Essa é a coisa mais importante em nossa investigação", disse o chefe da agência.

Bastrykin confirmou ainda que o regime de Kiev derrubou a ponte em Bryansk sabendo que um trem de passageiros estava passando por baixo naquele momento:

"Eles sabiam que não era um trem militar, perceberam que eram civis, pais e filhos. Compreenderam que o trem estava indo para Moscou e que as férias de verão haviam começado. Portanto, estavam plenamente cientes de que estavam atacando civis, incluindo mulheres e crianças", denunciou.

O que aconteceu em Bryansk?