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Granizo provoca acúmulo de gelo e carro atola em rodovia no litoral norte do RS

Fenômeno foi causado por uma frente fria que avança pelo Sul do Brasil, e a previsão indica mais temporais nos próximos dias.
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Na madrugada desta quinta-feira (5), um carro ficou atolado em meio ao gelo acumulado na ERS-486, em Itati, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, após um forte temporal com queda intensa de granizo que começou na noite de quarta-feira (4). Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, havia cerca de 50 centímetros de gelo sobre a pista — o suficiente para bloquear completamente o trânsito no trecho entre os quilômetros 2 e 5 da rodovia.

Após o socorro ao motorista, a via foi interditada por segurança durante a madrugada. O tráfego foi liberado apenas na manhã desta quinta, mas as autoridades alertam que ainda há gelo na pista e recomendam que os motoristas redobrem a atenção e dirijam em baixa velocidade. Além do gelo, várias árvores caíram ao longo da estrada, aumentando o risco de acidentes.

Por que isso aconteceu?

O fenômeno está relacionado à intensificação da instabilidade atmosférica no Norte do estado, causada pela chegada de uma frente fria ao Sul do Brasil. Essa frente está avançando com força e trazendo chuvas fortes, ventania e queda de granizo em diversas regiões gaúchas — especialmente no Norte e na Serra.

O que esperar nos próximos dias?

Segundo a Climatempo, a previsão indica pancadas de chuva moderadas a fortes durante toda esta quinta-feira, especialmente nas regiões Oeste, Missões, Noroeste, Norte, Nordeste, Vales, Serra e Centro do estado. Também há possibilidade de temporais isolados, com raios e rajadas de vento.

A expectativa é que a instabilidade comece a perder força ao longo da tarde e da noite, com abertura do tempo nas regiões mais ao Sul. Mesmo assim, chuvas localizadas ainda podem ocorrer na metade Norte do RS.

Onde o risco é maior?

As cidades que devem registrar os maiores volumes de chuva são Iraí, Palmeira das Missões, Arvorezinha e Erechim, todas localizadas no Norte do estado. Nessas áreas, a população deve ficar especialmente atenta ao risco de novos temporais e possíveis transtornos provocados pelo acúmulo de gelo, alagamentos e quedas de árvores.