Notícias

Reações globais ao ataque terrorista em Moscou

De acordo com informações do Ministério da Saúde da Rússia, 140 pessoas foram mortas e mais de 150 ficaram feridas no ataque
Reações globais ao ataque terrorista em MoscouSputnik / Maxim Blinov

Instituições e políticos de todo o mundo se manifestaram sobre o ataque terrorista na casa de concertos Crocus City Hall, na província de Moscou, Rússia.

O Governo brasileiro manifestou-se sobre o ocorrido através de um comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores. ''Ao expressar condolências aos familiares das vítimas e o desejo de pronta recuperação aos feridos, o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia e reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo'', lê-se na publicação do Itamaraty.

Através da mensagem, Brasília informou ainda que não tem notícia de nenhum cidadão brasileiro dentre as vítimas, e também disponibilizou o contato dos seus plantões consulares, disponíveis para atender àqueles que encontram-se em situação de emergência. 

"A Venezuela transmite suas mais profundas condolências às famílias das vítimas desse ataque criminoso e injustificável e envia uma mensagem de solidariedade ao presidente Vladimir Putin, ao seu governo e a toda a Federação Russa", disse uma declaração do presidente venezuelano Nicolás Maduro, compartilhada pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

Mais cedo, Gil escreveu em sua conta no X: "Da Venezuela, expressamos nossa mais firme condenação ao ataque armado lançado contra civis inocentes na cidade de Moscou, hoje, no Centro de Exposições Crocus City Hall. Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas e nossa solidariedade ao governo da Federação Russa".

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, acrescentou às mensagens: "Nossa solidariedade ao corajoso povo russo, ao seu presidente Vladimir Putin e ao governo da Federação Russa diante desse atroz ataque terrorista. Estendemos nossas condolências às famílias e vítimas desse ataque. Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho", disse Gandhi. Nós nos unimos à cultura da paz em face dos promotores do ódio e da violência".

De Cuba, o presidente Miguel Díaz-Canel disse que seu país condena esse ato hediondo. "Nossas sinceras condolências ao governo e ao povo da Federação Russa pela perda de vidas humanas e pelos muitos feridos. Estendemos nossas condolências às famílias e parentes das vítimas", escreveu ele em sua conta no X.

Da mesma forma, o Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse: "Condenamos o ato terrorista cometido na sala de concertos Crocus City Hall, na região de Moscou, que causou a perda de vidas humanas e vários feridos. Nossas mais profundas condolências ao povo e ao governo da Rússia, especialmente às famílias e parentes das vítimas".

Da Bolívia, o presidente Luis Arce também se uniu à condenação, "nos termos mais fortes", desse ato terrorista. "Enviamos toda a nossa solidariedade e condolências ao povo russo, ao nosso irmão presidente Vladimir Putin e às famílias das vítimas. Esse ato trágico deve ser repudiado por toda a comunidade internacional", publicou.

A Nicarágua enviou uma carta a Putin, assinada pelo presidente do país, Daniel Ortega, e pela vice-presidente, Rosario Murillo. "Escrevemos a Vossa Excelência com o coração apertado pela tragédia terrorista que acaba de ocorrer [...].A criminalidade terrorista mais uma vez cobrou seu preço de pessoas inocentes que foram vítimas do ódio e do confronto que caracterizam o nazismo e o fascismo que continuam a ameaçar o mundo", diz a carta, na qual eles condenam esse ato e expressam sua solidariedade com as famílias das vítimas.

"O Cazaquistão condena veementemente o ato terrorista contra civis em Moscou", disse o presidente do Cazaquistão, Kasym Zhomart Tokayev, que expressou suas condolências ao presidente Vladimir Putin pelas muitas vítimas do ataque.

Ele acrescentou que "não pode haver justificativa para o terrorismo" e conclamou os países membros da ONU a "declarar sua rejeição unânime a esse tipo de violência contra cidadãos inocentes".

A vizinha Belarus disse que estava acompanhando "com profundo pesar o que está acontecendo em Moscou" e indicou que "esse ato atroz de terrorismo não pode ser justificado".

"Estamos ao lado do fraterno povo russo neste momento difícil. Desejamos a eles a melhor sorte na operação de resgate. Expressamos nossas mais profundas condolências às famílias e amigos das vítimas e desejamos aos feridos uma rápida recuperação", disse o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha descreveu o ataque como "horrível" e pediu que ele fosse esclarecido "rapidamente". Eles também expressaram suas "mais profundas condolências às famílias das vítimas".

Houve também uma declaração dos EUA: "As imagens são horríveis e difíceis de assistir. Nossos pensamentos, obviamente, estarão com as vítimas desse terrível tiroteio", disse o porta-voz de Segurança Interna da Casa Branca, John Kirby.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, informou que o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, ligou para seu colega russo, Sergey Lavrov, e, em nome do presidente Recep Tayyip Erdogan, transmitiu suas condolências ao povo da Rússia pela tragédia e expressou sua condenação ao ataque sangrento.

O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia manifestou-se através de seu perfil oficial no X.''O Ministério das Relações Exteriores expressa seu mais profundo repúdio ao atentado ocorrido no Crocus City Hall, na cidade de Moscou (Federação Russa), que até o momento deixou mais de 40 vítimas fatais", lê-se na publicação.

Também através do X, o Governo Mexicano expressou suas condolências, escrevendo lamentar a ''o tiroteio'' e a ''lamentável perda de vidas humanas''.

A chancelaria da Áustria declarou-se ''chocada com a terrível notícia'', e desejou uma ''melhora rápida para todos os envolvidos''.

O Ministério das Relações Exteriores da Grécia também expressou condolências ''do coração'' às famílias das vítimas, qualificando as imagens como terríveis.

Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, declarou-se ''entristecido'' com o ataque terrorista, e escreveu que ''momentos como esse nos lembram da fragilidade da vida e da humanidade compartilhada que nos une''. ''Nossos corações estão com as famílias das vítimas e com todos os afetados'', afirmou.

O Governo da Argentina enviou suas condolências por meio de um comunicado à imprensa de sua chancelaria. Através dele, demonstrou ''enérgica condenação e repúdio ao ataque terrorista'', acrescentando ''fazer votos'' pela pronta recuperação dos feridos.

Victor Orbán, presidente da Hungria, expressou suas ''mais profundas condolências ao povo da Federação Russa após o atroz ataque terrorista'' por meio de uma publicação no X. Afirmou também que o país está fazendo orações pelas vítimas.