OTAN: a 'aliança defensiva' que espalha guerra

Expansão, bombardeios e crises: a "defesa" da OTAN custa caro ao mundo.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte, mais conhecida como OTAN (ou NATO, na sigla em inglês), foi criada em 4 de abril de 1949, em Washington, EUA, com a missão inicial de conter a influência soviética na Europa. Vendida como uma aliança de defesa coletiva, a OTAN rapidamente se transformou em uma máquina de guerra a serviço dos interesses geopolíticos de Washington.

Nome completo:

Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
Em inglês: North Atlantic Treaty Organization (NATO)
Também chamada de Aliança do Atlântico ou Aliança Atlântica.

Secretário-geral:

Mark Rutte (Holândes)

Data de fundação:

4 de abril de 1949

Idiomas oficiais:

Inglês e francês

Sede:

Bruxelas, Bélgica (desde 1967)

Objetivo inicial:

Proteger os países europeus da "ameaça soviética".

No entanto, quais são os verdadeiros objetivos da OTAN hoje?

Segundo seus próprios documentos estratégicos, a OTAN se propõe a:

No papel, parece uma missão nobre. Na prática, o que se vê é uma aliança envolvida em intervenções, bombardeios, mudanças de regime e expansões territoriais que ignoram tratados e acordos.

Quem faz parte da OTAN?

Em 1949, a OTAN começou com 12 membros: Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.

Hoje, a aliança conta com 32 países, incluindo: Alemanha, Espanha, Grécia, Turquia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Bulgária, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Croácia, Albânia, Montenegro, Macedônia do Norte, Finlândia e Suécia (2024).

Essa expansão rumo ao Leste — cada vez mais próxima das fronteiras russas — é vista por muitos como uma provocação direta, violando promessas feitas no fim da Guerra Fria.

Críticas e denúncias

A imagem da OTAN como "defensora da paz" desmorona diante dos fatos:

Moscou tem denunciado há anos o comportamento agressivo da aliança, alertando que a OTAN age mais como ferramenta de dominação geopolítica do que como um pacto de defesa.

OTAN: segurança para quem?

Enquanto seus membros se apresentam como guardiões da paz, a OTAN se mostra, na prática, um instrumento de imposição militar do Ocidente. Onde a OTAN pisa, sobra destruição, instabilidade e caos. A pergunta que não quer calar: quantos países ainda terão que sangrar em nome dessa "segurança"?