Na noite desta terça-feira (3), os Houthis do Iêmen anunciaram um ataque com míssil balístico hipersônico ao aeroporto Ben Gurion, o maior de Israel, localizado na área de Yaffa.
Segundo o grupo, a ação teria interrompido o tráfego aéreo e impedido o pouso de uma aeronave militar dos Estados Unidos pelo segundo dia consecutivo.
Em declaração pública, o porta-voz dos Houthis, Yahya Saree, afirmou que a "operação alcançou com sucesso seu objetivo, graças a Alá", e que o ataque levou "milhões de usurpadores sionistas a buscarem refúgio". O míssil utilizado foi identificado como "Palestina 2".
As Forças de Defesa de Israel confirmaram a ativação das sirenes em diferentes regiões do país e informaram que o projétil foi interceptado, conforme os protocolos de segurança.
Saree descreveu a ofensiva como uma "operação militar qualitativa", realizada "em apoio dos direitos palestinos e em defesa do oprimido, paciente e firme povo de Gaza". Ele declarou ainda que "o Iêmen decidiu não ficar de braços cruzados diante dos crimes, do genocídio e do cerco a Gaza".
O aeroporto Ben Gurion já havia sido alvo de ataques anteriores por parte dos houthis, como o da segunda-feira (2). O grupo prometeu, no início de maio, continuar os lançamentos contra aeroportos israelenses com o objetivo de impor um bloqueio aéreo completo, "em resposta à escalada israelense" na Faixa de Gaza.