
Sanções que preveniram chegada de vacinas do Ocidente contra covid foram benção, diz Maduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, mencionou a expressão "males que vêm para o bem" ao se referir às sanções internacionais impostas ao seu país, as quais restringiram a chegada de vacinas ocidentais contra a Covid-19.
"Deus nos livre, teríamos tido milhares de derrames, milhares de doentes e centenas de mortos, como aconteceu na Europa e eles silenciaram", declarou o presidente venezuelano. De acordo com ele, os imunizantes disponibilizados nesses países trouxeram ''complicações secundárias'' e fizeram com que muitas pessoas adoecessem.
Relembre:
Durante a pandemia de Covid-19, mesmo diante das sanções impostas a seu país, o presidente venezuelano anunciou índices de vacinação extremamente elevados ainda em 2022.
"Dizem que na Venezuela há uma ditadura, mas na Venezuela o presidente pede que as pessoas sejam vacinadas e 100% das pessoas são vacinadas.... Aqui nada é imposto a ninguém, quem quiser ser vacinado tem a vacina, gratuitamente", afirmou à época, citado pela imprensa regional.

O país latino-americano contou com vacinas como a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya da Rússia, a Sinovac (CoronaVac), desenvolvida na China, além da soberana 02 e Abdala, vacinas cubanas desenvolvidas pelo Instituto Finlay de Vacinas (IFV) e pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB).
"Graças à China, graças à Rússia, graças a Cuba, o povo da Venezuela tem suas vacinas completas e temos vacinas para todo o ano de 2022 e além, para garantir a saúde de nosso povo", declarou.
