'Descarado e louco': Maduro detona premiê britânico por falar em 'preparação para guerra'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou na segunda-feira (2) o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, por anunciar que seu país está avançando "na preparação para a guerra".

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"Pode um primeiro-ministro de um país tão poderoso como a Grã-Bretanha estar em sã consciência falando em preparação para uma guerra? É ético, é moral, falar em querer uma guerra? A humanidade precisa de mais guerras?", questionou Maduro em seu programa Con Maduro+, observando que não estava claro "contra quem" o líder britânico queria lutar.

O presidente venezuelano ressaltou que 2025 marca os 80 anos da derrota do nazismo pelo Exército Vermelho e o fim da Segunda Guerra Mundial, e fez um apelo "à humanidade, quem quer que ouça [...], a levantar um poderoso movimento social, um poderoso movimento popular na Europa e em todos os países contra a belicosidade, contra o militarismo que esse primeiro-ministro descarado, louco e demoníaco chamado Starmer invoca".

"Não à guerra, sim à paz e à justiça, sim a um mundo multipolar", concluiu.

O que Starmer disse?

Keir Starmer fez as declarações na segunda-feira (2), ao comentar a nova estratégia de defesa do Reino Unido.

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"Estamos nos preparando para a guerra como um objetivo central de nossas Forças Armadas. Quando somos diretamente ameaçados por países com forças militares avançadas, a maneira mais eficaz de dissuadi-los é estarmos preparados", afirmou.

Segundo o premiê britânico, "uma força de combate mais integrada, mais preparada e mais letal do que nunca será estabelecida no país, apoiada por uma reserva estratégica mais forte, totalmente treinada e pronta para se mobilizar a qualquer momento".

As falas provocaram reações. O jornalista irlandês Chay Bowes afirmou que o Reino Unido seria derrotado em 24 horas em um eventual conflito com a Rússia:

"Starmerfuhrer: vamos fingir que podemos lutar contra os russos em uma guerra de fantasia que nunca acontecerá (perderíamos em 24 horas). Pois não podemos combater a pobreza, o crime, a imigração em massa e um serviço de saúde em colapso", escreveu em sua conta no X.